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Hoje, nos
sentimos famintos!
Parece que
tudo o que tentamos fazer para saciar essa fome, não basta. Observando o que
está ao nosso redor, percebemos as pessoas comprando mais, trabalhando mais,
bebendo mais, comendo mais... tudo o que está ao nosso redor, está sendo
utilizado para matar essa fome que nós não temos noção de onde vem.
A todo
momento, vemos na televisão, na rádio, na internet, no nosso cotidiano, que
seremos felizes se consumirmos isso ou aquilo, se formos donos disso ou
daquilo, mas, por mais que tentemos alcançar isso tudo, quando atingimos o
nosso intento, a fome ainda está lá, nos perseguindo, nos avisando que ela
ainda não foi saciada.
Em razão
dessa realidade, já começamos a compreender que, apesar de não sabermos
a origem de nossa insatisfação, essa busca não pode ser externa. Algo
nos remete para dentro de nós, porque não há mais onde procurar fora. Estamos
vivendo um momento em que tudo parece sem sentido, porque tudo o que buscamos
não preenche o nosso vazio e, se assim é, temos de nos aventurar a buscar em
nós o sentido que desejamos para a nossa vida.
Por isso, têm
tantas pessoas no mundo buscando na religião a resposta para a sua insatisfação
e, na maioria das vezes, nela conseguem dar os primeiros passos para se suprirem!
Mas daí, vem um problema: em razão da sua procura ter trazido a paz que
almejavam, acreditam que esse “achado” servirá para todos e isso não é real. Se
acreditamos que Deus tudo sabe e somente permite aquilo que nos trará
aprendizado, precisamos entender que, em razão da nossa heterogeneidade, necessária
é a diversidade dos cultos religiosos para o nosso consolo e crescimento, e que para algumas pessoas não será na religião que elas se encontrarão. Não adentrando na suposição de que uma ou outra religião são engodos e que elas existirão somente pelo tempo certo do aprendizado necessário para alguns, cada
um tem a resposta para as suas necessidades e o respeito deveria fazer parte de
nossa postura.
Continuando
no tema religião, se sou uma pessoa que necessita de freios morais para que eu não
descumpra as leis divinas que nos regem, necessário na minha vida que eu siga
um caminho que me freará. Neste momento, eu procurarei uma religião que me dará
o suporte que necessito para isso. Assim, seja ela possuir dogmas mais
fechados, seja ela trazer uma visão de que o pecado resultará em uma punição ainda
nesta vida ou após a morte, no inferno, esta religião me ajudará no meu
processo de aprimoramento. Mas, se sou uma pessoa que já posso me ver tendo
experiências mais livres, posso me aproximar de doutrinas que me informarão
sobre a minha responsabilidade direta face às minhas ações boas ou não tão boas
e que a ninguém poderei culpar pelas minhas escolhas a não ser a mim mesma.
Assim, como
um rebanho que não sabe onde está, pois se perdeu de seu pastor, nós estamos
buscando onde nos enquadrarmos, através das nossas experiências, sentimentos,
sensações, raciocínio, que nos levarão a tentativas e erros, e a tentativas e
acertos.
Mas, não
podemos nos esquecer que até a religião está no nosso mundo exterior.
Ela deve ser encarada como um caminho para a nossa busca do alimento de nossa
alma, mas não como o alimento em si. Ela serve de instrumento onde aprenderemos
como utilizar as ferramentas que já possuímos, aprimorando-as ou compreendendo qual
a sua verdadeira utilidade. Assim, seja o passe, seja a oração, seja a fé que
já possuímos, tudo isso poderá alimentar a nossa alma, mas voltaremos a sentir
aquela insatisfação anterior se não compreendermos que será pelas nossas ações que
não mais a sentiremos.
Poderemos rezar,
poderemos receber tantos passes quantos pudermos, poderemos acreditar que temos
fé suficiente para ficarmos bem, mas se não modificarmos as nossas ações, as nossas
atitudes, voltaremos aos vícios de outrora, nos levando a sentir a fome em
nossa alma novamente, porque o vazio que
sentimos não está somente relacionado às crenças que portamos, mas também a
falta da prática e de dar utilidade a cada uma dessas crenças na nossa vida e
na vida do nosso próximo.
Ajamos, portanto,
para o nosso aprimoramento e que, com os instrumentos que já portamos, nos
façamos úteis para compreendermos o nosso verdadeiro papel nesta existência
divina.
Assim, nossa
alma se sentirá saciada.
Eu ainda não encontrei essa resposta na minha vida. Vou refletir um pouco sobre o texto, mas ainda assim acho que tenho que percorrer um longo caminho até achar o que estou buscando para alimentar a minha alma. Talvez esteja em busca de respostas prontas, ao invés de vivenciar cada situação.
ResponderExcluirSó não se esqueça que, quando estamos com "fome", um pequeno lanche já nos dá um conforto. Por isso, não aguarde respostas perfeitas, mas sim aquelas simples que poderão levá-lo a achá-las no futuro. Boa reflexão.
ExcluirE´realmente e´um momento de reflexão ,buscar mais ,acredito eu ,se nessas busca , eu preciso e devo entender que preciso ,fazer mais mudanças em minha vida ,ter mais calma ,em dar algumas resposta , me silenciar em algumas duvidas ,em dar resposta ,que não sejam resposta precipitadas ,nesse momento acredito que e´ melhor, o silencio ,bom sei , que preciso ,fazer mudanças em minha vida ,estou tentando ,buscando ,prq sei e sinto que estou ,no caminho ,E´estou me esforçando e tenho fe´em Deus ,nosso pai , filho e Espirito santo,que vou conseguir ,dia apoś dia ser melhor ,prq assim eu quero ,prq assim eu devo , e sei que e´melhor pra mim ,e a todos que me cercam , não sei se minha resposta esta adequada ,se estiver errada me corrija ,por favor ,estou aqui ,para aprender ,obrigado por nos orientar ,boa noite
ResponderExcluirVocê achou o seu caminho e isso é muito bom. Continue com fé e determinação para a sua depuração que o seu lapidar será com menos sofrimento e muito mais propósito. Abraços fraternos.
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